Na vida, há diversas vezes em que estamos em dúvida sobre qual caminho a seguir, qual a abordagem a fazer. Tomar um caminho “A” pode fazer com que alguma pessoa não goste, tomar o caminho “B” pode representar algum grande risco.
Há duas perguntas que Peter Drucker sempre faz, e que sempre são boas para se ter em mente.
– O que deve ser feito?
– O que é o correto?
Independente da opinião dos outros, ou da responsabilidade de quem seja, ou do histórico de erros do passado, o que deve ser feito neste momento para consertar o futuro?
O que é o correto? Doa a quem doer, o que é o certo a ser feito?
Uma vez eu tinha errado na classificação de uma lista de itens de um trabalho. Toda a metodologia estava correta, tinha apenas esse erro, que alterava bastante o resultado final. O problema é que as parciais do trabalho já tinham sido apresentadas para o nível de diretoria. Havia duas alternativas. Ou fazer de conta que não vi, porque provavelmente ninguém iria perceber, ou assumir o erro e refazer todas as apresentações.
Apliquei as duas perguntas a este caso. Qual o correto? O correto é assumir que havia uma falha. Embora em nível gerencial provavelmente ninguém percebesse, na primeira vez que o trabalho fosse ser implementado em nível operacional, certamente alguém perceberia, e todo o trabalho cairia em descrédito. O que deve ser feito? Assumir o erro, refazer toda a análise e reapresentar para todos. Foi exatamente isto que fiz, e este foi um dos trabalhos mais efetivos que já realizei.
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