Algo que gosto de fazer é caminhar despreocupadamente, por uma hora, duas, a nível moderado. Uma gama enorme de soluções para o trabalho e também posts deste espaço amadureceram após boas andanças despretenciosas por aí. E, pelo contrário, quando não tenho tempo para caminhar, não saem ideias para postar.

Parece que ser humano foi projetado para andar (ou evolui andando), e não para ficar sentado em frente a um computador ou deitado com um celular. Pensando bem, os computadores pessoas surgiram nos últimos 30 anos, enquanto o homo sapiens caminha por esse mundo há 300 mil anos.
Algumas dicas:
- Não é proveitoso caminhar com a cabeça cheia demais;
- Exercício exaustivo demais também não ajuda, tem que ser num ritmo moderado;
- Balanço de energia. No meu caso, deixo para resolver problemas muito complexos logo cedinho (antes das 7 de manhã). Somente após estar cansado mentalmente penso em caminhadas.
Não estou sozinho nessa. Albert Einstein e Kurt Godel caminhavam conversando (imagina o nível dessa conversa). Friedrich Nietzsche também recomenda essa prática. Steve Jobs fazia “reuniões caminhantes” enquanto discutia ideias.
Somente o ser humano anda habitualmente em duas pernas. Parece tão simples, mas o ato de andar envolve uma capacidade mental enorme: balanço, orientação, centro de gravidade… Estima-se que seja necessário fazer um bilhão de cálculos para andar.
Fica a dica.
Vide também:
Trilha sonora: This boots are made for walking, clássico de Nancy Sinatra
Curiosidade. Imagem do começo do texto foi feita com o DALL-E.