Amazon, a loja de tudo

Na semana em que Jeff Bezos deixa o comando da Amazon, um resumo do livro “A loja de tudo”, escrito por Brad Stone.

Bezos é descrito como um homem de ação, agressivo, ambicioso.

Ele queria uma empresa voltada a consumidor, de longo prazo. Walmart como modelo.

A empresa começou com livros, mas desde o início queria ser uma loja de tudo. Primeiro, livro sobre caiaques, depois o caiaque, subscrições de corridas de caiaque, reservas de viagens para andar em caiaques – uma loja de tudo.

O nome “Amazon” é por conta do maior rio do planeta, o Amazonas – antes o nome era “Kadabra”.

Nos primórdios da Amazon, eles não tinham estoques e faziam pedidos em outras editoras.

Um de seus pilares era conhecer o consumidor e coletar o máximo possível de informação.

Bezos sempre fez tudo para contratar as pessoas mais inteligentes possíveis.

Eram jornadas de trabalho intensas, mais de 60h por semana. Se alguém citasse algo como “qualidade de vida” na entrevista, era eliminado de cara.

5 valores principais e mais 1:

  • Obsessão pelo consumidor
  • Frugalidade
  • Tendência à ação
  • Mentalidade de dono
  • Alto nível para talentos
  • Inovação

Um fato que pode parecer estranho, a Amazon começou a vender livros usados no marketplace, podendo potencialmente canibalizar suas próprias vendas. O motivo é o foco no cliente.

A Amazon passou por vários anos de prejuízo.

Há aqueles que buscam meios de cobrar mais, e os que buscam meios de cobrar menos. Ponto final.

Uma forma inteligente de ver o frete:

  • Frete grátis para quem pode esperar mais
  • Frete expresso para quem não pode esperar

Ao invés de terceirizar o armazenamento, eles o consideraram como o mais importante da companhia, e o reinventaram. Armazéns tem códigos de barra nos produtos, funcionários, empilhadeiras.

Bezos era pesado com funcionários.

Sobre o Amazon Prime: a conta não fechava. Valor nos EUA: 79 dólares por ano. Mas Bezos insistiu, porque incentivava o usuário a comprar mais. E daria para desafiar logística, para baixar custos.

Outras apostas de risco: o turco mecânico, o web services, o search engine próprio.

Foi uma das primeiras empresas que tinha um “Chief algorithm office”, algo como um diretor de algoritmos.

O AWS surgiu da capacidade computacional que estava sobrando – e hoje é uma dos maiores players de cloud do mundo, concorrendo com gigantes da tecnologia como Google e Microsoft.

O Kindle foi outro passo estranho: sair do varejo e ir para a produção de hardware, porém Bezos insistiu.

Um exemplo ilustra a agressividade. O que é negociação? Dois lados felizes? Resposta errada. Para Bezos, era ganhar tudo.

Um exemplo de agressividade em negociação: pressão forte nos editores para digitalizar livros para o Kindle.

A loja Kindle oferecia livros a $ 9,99. Para tal, exprimiu fornecedores e fez Amazon ganhar marketing share.

Amazon x Zappos: Houve guerra de preços, e a crise de 2009 afetou a Zappos. Acabou sendo vendida para a Amazon.

Sobre frugalidade: A frugalidade é tanta que o funcionário recebe mochila e notebook ao chegar, e ao sair da empresa, pedem até a mochila de volta. A frugalidade é para gerar valor ao cliente final, o consumidor. Outro exemplo: voos comerciais simples, quartos duplos para o pessoal em viagem.

Não há uma vantagem competitiva única. São várias vantagens competitivas pequenas, dia a dia.

Hoje, 2021, a Amazon é uma das maiores empresas do mundo, e Bezos é considerado o homem mais rico do planeta.

Link do livro na Amazon:

https://amzn.to/3tlgBBh

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Tony Hsieh – Satisfação Garantida (ideiasesquecidas.com)

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