A placa abaixo, numa Starbucks da Av. Paulista, chamou a minha atenção.
É um pagamento pelo celular, utilizando um e-wallet. Serviço dentro do aplicativo da Rappi, o RappiPay.

Por que chamou a atenção? Porque já vi isto antes, na China, o país que não aceita cartão de crédito.
Na China, tudo quanto é pagamento é por QR code. Restaurante, paga com WeChat. Táxi, WeChat. Até os mendigos aceitam WeChat.
Qual a vantagem de um e-wallet sobre o cartão de crédito? Essas soluções tendem a ser bem mais baratas do que os cartões tradicionais. A transferência entre pessoas físicas no RappiPay, por exemplo, é gratuita.
O problema é virar hábito. Na China, as pessoas não tinham cartão, mas tinham celular. No Brasil, todo mundo usa cartão de débito ou crédito. Toda loja tem uma maquininha de cartão. Como é que um WeChatPay vai pegar no Brasil?
Esta é uma belíssima tentativa de responder a esta pergunta. A Rappi já é um sucesso, para entrega do almoço. Ao aplicativo normal, eles adicionaram vários outros serviços, como o patinete elétrico da Grin, passeio de cachorros, supermercado, etc… Com o pagamento incluso no ecossistema, quem segura?
O WeChat é gigante na China. Fintechs abocanharam um fatia importante dos lucros dos bancos.
Te cuida, Itaú.
Ideias técnicas com uma pitada de filosofia
Vide também:
https://ideiasesquecidas.com/2018/10/29/testamos-o-servico-do-rappi-o-servico-de-entregas/