Os próximos posts deste espaço serão dedicados à “Missão China”, minha viagem ao país do meio, para conhecer um pouco mais da cultura local e de empresas de tecnologia deste país. Aliado a isto, colocarei temas de vários anos estudando sobre a cultura chinesa, que me fascina.
Serão meia dúzia de posts, mais ou menos.
Adiantando alguma coisa. O framework mental para entender um país diferente tem que mudar completamente.
Uma coisa é ouvir falar, outra sentir de verdade. Só assim para entender.
– O Estado é muito mais forte e presente do que é possível imaginar num país ocidental. E isto não é de agora, há milênios é assim.
– Pouquíssimas lojas aceitam cartão de crédito, o que dá até um certo desespero. Não aceitam Visa, MasterCard, nada. Eles usam dinheiro ou meios de pagamento móveis, via celular, como WeChat Pay e AliPay.
– Beijing é gigantesca, blocos com um quilômetro de extensão, megablocos residenciais, e só tem vias expressas. Há muitos shoppings, maiores e mais imponentes do que qualquer coisa que eu tenha visto em São Paulo (que é enorme). Lembra um pouco New York, pelo gigantismo das lojas, mas é diferente: enquanto nos EUA essa moda de shoppings e mega lojas está passando, aqui está começando.
– A comunicação é bem difícil. Poucas pessoas falam inglês. Falam mais nos aeroportos, hotéis grandes e pontos turísticos, mas o cidadão comum não fala. Mais ou menos que nem no Brasil, se abordar alguém aleatoriamente na rua, dificilmente ela vai saber inglês. A gente se vira com mímica, apontando para as coisas. O ser humano é bom em linguagem corporal, dá para sobreviver – mas não dá para fazer negociações complexas, claro.
Zaijian!
Nihau!
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Zao Shang Hao.
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Zao Shang Hao
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