Regra: não ter regras!

Para mim, a melhor coisa que aconteceu nos últimos anos foi a chegada da Netflix. O catálogo de filmes, as séries, o conteúdo original, colocou em nossas mãos um catálogo infindável de opções.

A Blockbuster teve a oportunidade de comprar a Netflix, por uma mixaria, no ano 2000.

Reed Hastings, o fundador da empresa, conta no recém lançado “A Regra é não ter Regras”.

A Blockbuster tinha 9 mil locadoras em todo o mundo, faturando US$ 6 bi.

A Netflix, na época um serviço de envio de DVDs pelo serviço postal, tinha 100 funcionários, 300 mil assinantes, e perdas anuais de US$ 57 mi!

A Blockbuster sabia que o negócio seria afetado por uma internet rápida no futuro. A proposta: ela compraria a Netflix, que criaria seu braço de aluguel e vídeos online.

Porém, a Blockbuster recusou categoricamente, após ouvir o preço de US$ 57 mi.

Hoje, a Netflix é o maior serviço de streaming do mundo, com mais de 180 milhões de assinantes em 190 países. A Blockbuster, está nos livros empoeirados de história.

Por que uma gigante como a Blockbuster não conseguiu criar o próprio serviço de streaming, sabendo que isso seria importante?

Uma das respostas: a cultura da empresa. A Netflix destaca: densidade de talentos, feedback sinceros e poucos controles. Regra: não ter regras. Inovação na veia.

Para entender a cultura da Netflix, recomendo o recém lançado livro de Hastings:


Ideias técnicas com uma pitada de filosofia

https://ideiasesquecidas.com/

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