Um colega meu foi contratado para uma posição de planejamento operacional. Após seis meses, a sua conclusão era de que a própria cadeira era dispensável! Uma parte do trabalho poderia ser feita pelo horizonte de planejamento superior, outra parte poderia ser automatizada.
A sua função poderia ser eliminada. E ele, faria o que?
Ora, alguém com visão e iniciativa de se autogerir a esse ponto tem uma valor inestimável em qualquer organização! Ele rapidamente começou a tocar outros projetos.
O trabalho agrega valor? Pode ser automatizado? Pode ser terceirizado para alguém que faz melhor e mais barato? É mesmo necessário?
Como diz uma frase antiga, uma máquina pode fazer o trabalho de 50 pessoas comuns. Máquina alguma pode fazer o trabalho de uma pessoa incomum.
Veja também: https://ideiasesquecidas.com/2015/05/30/muri-mura-muda/
Quando dirigi a CPC seguindo lições dos sócios japoneses, Mitsubishi e Nissho-Iwai (atual Sojitz), instituí um Programa de Sugestões (TPQ – Trabalhando com Produtividade e Qualidade) que foi muito bem sucedido. Dentre as sugestões houve uma que eliminaria o trabalho do office-boy interno que levava e trazia correspondências entre os funcionários na sede. Foi dada pelo próprio office-boy. Fazer uma central de cafézinho e lá colocar os escaninhos onde de tempos em tempos cada um deixava suas correspondências/documentos nos escaninhos dos recebedores e retirava as suas de seu escaninho. O office-boy incomum não foi demitido.
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Brilhante a sugestão, sem dúvidas
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