Gosto de escrever por um motivo simples: sou o principal leitor do que eu mesmo escrevo!
Gosto de escrever, porque aprendo muito quando o faço.

Na hierarquia de formas de aprender sobre alguma coisa, absorvemos apenas 5% do conhecimento ao simplesmente assistir uma aula, enquanto quando praticamos ou ensinamos, o percentual de absorção do conhecimento chega a 95%!

Não uso o chatGPT, porque se o objetivo é eu mesmo aprender, para quê copiar um texto escrito por um cuspidor de palavras? Uma AI não tem alma, e se os textos que escrevo têm algo, é isso, alma.
Nunca tive retorno financeiro direto pelos textos – muito pelo contrário, tenho até algumas poucas despesas, pelo domínio e plano do WordPress. Porém, o retorno indireto é imensurável! Quando necessito de alguma informação para o trabalho, basta uma busca no blog, já tenho os meus cadernos de memória. Quem me conhece sabe a quantidade de conhecimento que transmito quando converso com outras pessoas – isto também é fruto deste exercício diário. Quando preciso montar alguma aula, já tenho uns 50% pronto com base nos textos deste domínio.
Escrevo tanto, que tenho que refinar e filtrar para publicar. Tenho uns seis meses de texto já escrito, agendado para publicação, a fim de não floodar o leitor com os meus delírios.
Mesmo se o mundo inteiro ignorar o que faço, enquanto eu tiver pelo menos um leitor que curte muito (eu mesmo), vai continuar valendo a pena. E, na verdade, há alguns milhares de pessoas que gostam do que escrevo, porque é genuíno, legítimo, escrito com suor e sangue!
