O filme “Radioactive” é sobre uma das maiores cientistas da história, Marie Curie. Devemos a ela a descoberta do elemento rádio, e de grandes avanços na pesquisa da radioatividade.
Vencedora de dois prêmios Nobel, em física e em química, ela supera até Einstein neste quesito (ele ganhou “só” um, coitado).
Normalmente já é difícil fazer ciência. Além disso, ela encontrou dificuldade adicional por ser mulher, 100 anos atrás, e até xenofobia, por ser imigrante polonesa. Por exemplo, o filme mostra que apenas Pierre Curie tinha sido nominado, e que este lutou para incluir a esposa, no primeiro Prêmio Nobel. Marie ganhou sozinha o segundo Nobel, já que Pierre já tinha falecido.
Os efeitos nocivos da radioatividade eram desconhecidos na época. A contínua exposição aos elementos custou a saúde dos Curie: Pierre estava debilitado, quando morreu devido a um acidente de trânsito, já Marie, tinha anemia, tosse, deformação nos dedos, e provavelmente leucemia. Mesmo assim, ela nunca parou de se dedicar com afinco à sua paixão, a ciência.
A filha de Marie e Pierre, Irene, continuou a pesquisa da radioatividade em outros elementos, e também ganhou o seu Nobel.
É por conta destes trabalhos todos que temos aparelhos de raio-X, usinas de energia nuclear a até a bomba atômica, nos dias de hoje.
O filme não é muito bem feito, chega a ser chatinho e confuso, mas, pela grandeza da família Curie, vale muito a pena!
Aproveito para deixar uma foto da icônica Conferência de Solvay de 1927, que juntou os maiores gigantes da física do século passado: Marie Curie, Albert Einstein, Niels Bohr, Werner Heisenber, Max Planck, Erwin Schrodinger.

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