O gráfico a seguir retrata a “crise da meia-idade”. É como um “U”: grande bem-estar quando criança, declinando até uns 40-50 anos, onde atinge o mínimo, e voltando a crescer a seguir.

Este gráfico é suportado por várias pesquisas e estudos. Porém, gosto mais da minha interpretação.
Quando criança, somos 100% expectativa e 0% realidade. Temos toda a liberdade do mundo para sonhar, sem compromisso algum, com toda a vida pela frente.
À medida que envelhecemos, a dura realidade vai tomando o lugar da doce esperança: faculdade, casamento, casa própria, boletos, mercado de trabalho, filhos.
Mais ou menos na meia-idade, nos damos conta que poucos dos sonhos se tornaram realidade, e não temos mais tempo para grandes novos sonhos…
Porém, a partir deste ponto mínimo, a percepção muda de novo. O negócio é aproveitar a vida, da forma que ela é. O que vier é lucro.
O grande filósofo alemão Nietzsche chamaria isto de “Amor Fati”: amor ao destino, a aceitação integral da vida.
Trilha sonora: In my life – The Beatles
Alguns links:
Quando – Daniel Pink