Resumo em uma frase: “O que é de todos, é de ninguém”.
É um termo muito comum em economia, e descreve a situação em que um bem público (que é de todos) acaba completamente esgotado exatamente por ser de todos – e consequentemente, de ninguém em particular.

O exemplo clássico é um campo de pastagem, livre para que vários pastores a usem livremente. Como o uso é liberado, o incentivo de cada pastor é usar o máximo possível do campo para as suas ovelhas e gastar o mínimo possível de seu tempo na manutenção do campo. Todos acabam fazendo o mesmo, e o campo acaba completamente devastado. O ganho é privado, as despesas são compatilhadas.
O paradoxo da situação é que, se é público e é de todos, todos deveriam cuidar do mesmo. O que acontece, entretanto, é o exato contrário: ninguém vai cuidar do bem público como se fosse o seu próprio.
Ilustra dois conceitos fundamentais da Economia:
- Escassez, e
- Pessoas respondendo a incentivos.
Foi inicialmente proposto com este nome pelo ecologista Garrett Hardin (1915 — 2003), num artigo de 1968.
Posts da série Iniciantes – aproveitando que a Wikipédia já não explica nada de forma simples e objetiva.
Obrigado pela postagem, é esclarecedor.
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