Aprender por osmose é a melhor forma de aprendizado!

Aprender por osmose não só é possível, como também é a melhor forma de aprendizado

Nos tempos de colégio, “aprender por osmose” significava o aluno dormir em cima do livro e absorver o conteúdo pelo contato.

Obviamente, essa abordagem não funciona, mas existe uma forma de osmose que, além de eficaz, é uma das mais poderosas formas de aprendizado: estar em contato com pessoas que manjem muito ou em um ecossistema que permita um alto aprendizado!

Nenhum falante nativo de português aprendeu a língua com livros. Primeiro, ele aprendeu com outras pessoas e, depois, refinou seu conhecimento com livros.

Na biologia, “osmose é o processo pelo qual a água se move, sem gasto de energia pela célula, do meio menos concentrado para o mais concentrado através de uma membrana seletivamente permeável.”

A osmose exige:

  • Um meio mais concentrado e outro menos concentrado
  • Uma interface entre ambos
  • Tempo

De forma análoga, para aprender qualquer habilidade, não há nada melhor do que:

  • Encontrar um mestre que domine o assunto de maneira excepcional
  • Ter uma boa interface com essa pessoa
  • Ter tempo para ganhar experiência

É velho ditado: “Diga-me com quem andas, e direi quem és”.

Isso é tão valioso que é muito difícil de ser colocado em prática. Os mestres que realmente dominam seu ofício são raros e de difícil acesso, pois naturalmente têm pouco tempo livre. Portanto, as oportunidades de contato devem ser muito bem aproveitadas, valorizando cada segundo.

A osmose é ainda melhor quando estamos imersos em um ecossistema de alta performance com padrões elevados de excelência.

Há uma enorme quantidade de informação que não pode ser codificada em livros. E isso só pode ser obtido através de outras pessoas.

Dica: Procure por pessoas de alto nível e por ecossistemas de alta performance.

Um comentário sobre “Aprender por osmose é a melhor forma de aprendizado!

  1. Avatar de Leonardo Da Vinci Leonardo Da Vinci

    Muito bom!

    Eu achava que, nos documentários de divulgação científica, a parte de apresentação do ambiente ou cenário era só enrolação para ganhar tempo, mas fui percebendo que essa apresentação previa de alguma forma ajudava no entendimento intuitivo, mesmo quase não tendo relação inerente com fenômeno em si. Agora com o seu artigo eu entendi a função dessas apresentação, que é reforçar na segunda exigência da osmose, uma interface entre ambos(conhecimento e espectador)

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