O cérebro é um mecanismo assombroso.
Com ele, podemos sonhar com mundos além do espaço e voar para lugares além do tempo.
Pesa 1 quilo e meio, 77% disto é água, e contém cerca de 100 bilhões (!!) de neurônios.
Porém, é extremamente caro, em termos de energia: precisa de quase 1 litro de sangue (de 5l que temos), e consome cerca de 20% da energia do corpo humano (embora tenha apenas 2% da massa total).
Este consumo é como se fosse um “custo fixo”: usando pouco ou muito, a energia gasta é praticamente a mesma.
Se fosse um “custo variável”, o grande cientista Albert Einstein teria de comer como Michael Phelps, nadador olímpico que comia 10 ovos e 5 sanduíches só no café da manhã.
No entanto, o cérebro do Einstein usava tanta energia quanto o de qualquer outra pessoa comum.
Talvez o motivo seja o de que imaginar-se voando ao lado de um raio de luz seja tão difícil quanto imaginar um mundo fantástico, cheio de seres de outra época, tapetes voadores e construções magníficas, coisas que todos nós conseguimos fazer.

Usando mal ou usando bem, a energia gasta é a mesma.
Moral da história: faça bom uso desta poderosa ferramenta que temos em nossas cabeças.
Links:
https://hypescience.com/veja-o-tamanho-e-peso-do-cerebro-humano-em-comparacao-com-outros-animais/
http://inescozzo.com/quanto-sangue-tem-no-cerebro/
http://axpfep1.if.usp.br/~otaviano/energianocorpohumano.html
Ideias técnicas com uma pitada de filosofia:
Muito interessante. Não nos esqueçamos que o cérebro tem terminais inteligentes distribuídos ao longo do corpo. Também, embora não consiga reconstituir suas partes eventualmente destruídas, consegue redistribuir as tarefas para as partes sobreviventes que têm capacidade de aprender como realizar as tarefas efetuadas pelas partes destruídas.
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