Um trabalho ruim é menos demandante do que um trabalho bom, talvez uns 50% a menos – em termos de qualidade de materiais, esforço, tempo de projeto e know how das pessoas envolvidas.
Entretanto, o trabalho bom vai atingir os seus objetivos com maior acurácia e durar muito mais tempo.
Enquanto isto, o trabalho ruim vai ter que ser refeito, na melhor das hipóteses, ou completamente descartado, retornando à estaca zero.
O trabalho ruim certamente sairá mais caro no final, contando o ciclo de vida inteiro, e não apenas o esforço inicial.
Ação: Faça o melhor trabalho possível, não importa o quão pequeno ele seja.
Gosto muito das palavras de Peter Drucker, sobre a busca obstinada da perfeição em seus trabalhos. Ele conta a história a seguir.
Fídias foi o maior escultor da Grécia Antiga, responsável por obras que ainda hoje estão no teto do Parthenon, em Atenas, e são consideradas as maiores esculturas da tradição ocidental.
As estátuas foram admiradas universalmente, mas quando Fídias apresentou a conta, o contador da cidade se recusou a pagá-la. “Estas estátuas estão no alto do templo, e no monte mais alto de Atenas. Ninguém pode ver nada, exceto a parte frontal dela. Entretanto, você está cobrando pela escultura toda, ou seja, por esculpir a parte de trás, que ninguém pode ver”.
“Engano seu”, Fídias retorquiu. “os Deuses podem vê-las”.
Trecho de “O melhor de Peter Drucker: homem, sociedade, administração”
Ideias técnicas com uma pitada de filosofia: