Resumo baseado em artigo do amigo Mateus Magalhães Bastos, no link ao fim do texto.
– NFT é um “token não fungível”. Isto significa registrar a propriedade de um ativo digital numa blockchain e tornar ele único – como um assento num vôo, um ingresso para um jogo, uma propriedade de uma música.
– Se eu pagar 1 milhão de doletas numa das imagens do Bored Ape, eu serei o proprietário dela, registrado em uma espécie de cartório descentralizado chamado blockchain. Uma vez dono desta imagem, posso fazer uso comercial: abrir um bar com o tema, vender camisetas, etc.
– É claro que qualquer um pode dar um print screen na tela e copiar a imagem do macaco, mas somente eu seria o dono de fato, garantido pela blockchain. Guardadas as devidas proporções, qualquer um pode abrir um bar temático do Darth Vader, copiando o estilo, porém somente a Disney tem os direitos autorais.
– Há outras vantagens. Além de ser dono de uma imagem, você está entrando num projeto maior. É como um ingresso para um clube restrito: receber brindes, ganhar outros NFTs, convites para eventos fechados e participar de uma comunidade exclusiva de donos desses macacos entediados.
– Um terceiro motivo pode ser especulação mesmo. Alguns Bored Apes que valem milhões hoje foram lançados por meros 190 dólares. Sabendo que a Yuga Labs (o império das NFTs) está lançando diversos projetos (desde outros NFTs até terrenos no metaverso), é bom estar perto do ela vem fazendo.
Confesso que me sinto como a minha avó tentando entender como um computador funciona. Nada disso faz muito sentido, a princípio. Porém, há ideias realmente boas que podem vingar futuramente, em meio a tantas outras que vão naufragar.
O texto do Mateus tem muito mais detalhes, para quem gostar do tema: