Ray Dalio é, literalmente, um homem de 20 bilhões de dólares. Sua empresa, a Bridgewater, é o maior fundo de investimentos do mundo. Dalio é o “Steve Jobs” das finanças.
Dalio descreve, no livro “Princípios”, que fazia análise de regressão no braço, e desenhava gráficos com lápis coloridos, na era pré computadores.
“Bem no começo, fazia regressões com a minha calculadora de bolso Hewlett-Packard HP-67, traçava gráficos com lápis de cor e registrava em cadernos.
Com a chegada dos computadores pessoais, passei a digitar os números e vê-los convertidos em planilhas. Sabendo como gado bovino, porcos e frangos avançavam pelos seus estágios de produção era possível ver como a máquina produzia preços de gado bovino, porcos e frangos nos quais eu podia apostar.
Por mais básicos que fossem esses modelos iniciais, eu adorava construí-los e refiná-los — e eles eram bons o suficiente para me render dinheiro.
Essa abordagem diferenciada era um dos principais motivos pelos quais eu captava movimentos econômicos e de mercado que os demais deixavam passar.
Computadores estavam entre os bens mais valiosos que adquiri; eles me ajudavam a pensar. Sem eles, a Bridgewater nem de longe teria conquistado tanto sucesso.”
A abordagem de Dalio obviamente vai além do number crunching, é claro. Saber a conta a fazer é mais importante do que saber fazer a conta. Esse é poder do #Analytics para tomada de decisão.