De onde vêm as boas ideias – Steven Johnson

Um breve resumo do livro “De onde vêm as boas ideias”, de Steven Johnson. Este é um clássico no tema “Inovação”, popularizando termos como “possível adjacente” e “slow hunch”.

Temas:

  • Possível adjacente
  • Intuição lenta
  • Redes líquidas
  • Serendipidade
  • Ecossistema

Possível adjacente: a evolução ocorre passo a passo. De uma molécula simples que se junta à outra, formando células e depois organismos, até chegar nos seres vivos.

Uma ideia muito à frente do seu tempo não funciona. Se o Youtube tivesse surgido em 1995, não teria dado certo, já que nem internet de banda larga existia. Outro exemplo é o computador mecânico de Charles Babbage, 100 anos à frente dos computadores eletrônicos: não funcionou, por não ter os elementos necessários para tal.

Por outro lado, ocorrem múltiplas descobertas simultâneas,quando a invenção está no seu momento. Quem inventou o avião, Santos Dumont ou os Irmãos Wright? A relatividade geral é trabalho de Einstein, porém outros como Henri Poincaré também estavam chegando à mesma conclusão. Quando a inovação está “madura” para surgir, ela vai surgir.

Palpite lento. Não há momento “Eureka”. Ideias demoram tempo para amadurecer. Charles Darwin ficou décadas elaborando sua teoria da evolução.

Serendipidade para cruzar com outras ideias. Tentativa e erros, reciclagem e combinação de ideias antigas. Grandes palpites surgem à partir da colisão de pequenas ideias.

Por isso, a necessidade de redes líquidas. Redes de colaboração, lugares para ideias fluírem livremente.

Cidades são boas nisso. Os cafés e salões no iluminismo são um ótimo exemplo de espaço para ideias cruzarem e incubarem.

Ecossistema. Por fim, uma plataforma completa de inovação. Empresas, universidades formando mão-de-obra especializadas, regulação, capital de risco, tudo influencia de forma direta ou indireta.

Recifes de corais são o grande exemplo de ecossistema de inovação. Os corais envolvem dezenas de milhares de formas de vida diferentes. Cada forma de vida modifica o ambiente e possibilita que outras formas de vida surjam, nas suas cascas vazias ou consumindo os seus subprodutos.

Não dá para competir individualmente. A competição tem que ser sistêmica, como um ecossistema competindo com outro. Neste quesito, o Brasil está muito atrás.

Veja também:

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https://ideiasesquecidas.com/2020/07/12/6-livros-sobre-inovacao/

https://ideiasesquecidas.com/2018/09/16/por-que-segredo-da-inovacao-esta-no-ecossistema/

https://ideiasesquecidas.com/2018/03/25/algumas-palavras-sobre-inovacao/

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