A Ilusão da Precisão

Um erro que o analista júnior (e uns seniores também) vai cometer é a “Ilusão da Precisão”.

Digamos que quer fazer um forecast. Aparentemente, fazer em nível SKU é mais preciso e útil do que a nível grupo de produto ou categoria geral, que são bem mais agregados.

Porém, o nosso herói vai se deparar, inevitavelmente, com um problema: alguns SKUs terão dados suficientes, porém a maioria terá uma base esparsa de informações, à qual concluir nada pode ser melhor do que inferir errado.

Vai ter SKU com um gráfico bonito como o abaixo.

O problema é que fragmentar demais a base pode fazer com que percamos a informação que realmente queremos analisar.

O erro em fragmentar a base é potencialmente maior do que o erro em fazer uma análise mais agregada.

Ok, mas até que ponto agregar e até que ponto fragmentar? Ora, isso vai depender muito do objetivo da análise, de quem vai rodar, do processo atual, de recursos outros como frequência e tempo disponível.
Não tem resposta única.

Saber em que ponto agregar e fragmentar é onde reside a Arte da Modelagem.

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