Algumas semanas atrás, comprei um fone de Indução Óssea, daqueles que conduzem o som através dos ossos.
Foi mais por curiosidade, para ver se funciona mesmo. E funciona. Dá para testar bem quando eu tampo os ouvidos, e mesmo assim continuo ouvindo, especialmente os tons mais graves.
Não conheço bem a física da coisa, mas dizem que alguns aparelhos auditivos se baseiam no mesmo princípio.

E aí me lembrei de um relato do escritor Napoleon Hill, que viveu neste planeta há cerca de 100 anos atrás. Ele escreve em um de seus livros que um dos seus filhos nascera sem ouvidos, sem nenhum traço de aparelho auditivo. Condenado a ser surdo mudo para sempre. No entanto, ele tinha a fé de que poderia fazer o seu filho ouvir, e sempre o estimulava.
Anos depois, eles descobriram que o filho conseguia distinguir alguns ruídos se fosse falado junto ao crânio. A ideia de Hill era continuar persistindo, sempre tentando novas abordagens, estimulando a imaginação do filho.
Ao longo dos anos, vários aparelhos de apoio à surdez foram testados, sem êxito. Até que, um dia, um desses aparelhos funcionou de forma satisfatória, devolvendo uma audição próxima à normal ao seu filho.
E algo tão chocante quanto nascer sem ouvidos e condenado a nunca ouvir, pôde ser revertido. O relato está no livro “Think and grow rich”.
De qualquer forma, gosto muito do meu fone de Indução Óssea!
