“Se você nunca faz além do que lhe é pedido, nunca receberá um tostão além do que foi combinado”.




“Se você nunca faz além do que lhe é pedido, nunca receberá um tostão além do que foi combinado”.
Peter Drucker, o pai da administração moderna, era conhecido por seus insights. Por exemplo:
“O que não pode ser medido não pode ser gerenciado”
“Uma organização existe para um consumidor”
“Não há nada mais inútil do que fazer com grande eficiência algo que não deveria ser feito”
Algumas pessoas diziam que seus insights eram óbvios. À esta questão, ele afirmava: “Se é tão óbvio, porque nunca ninguém disse isso antes?”
E Drucker tem razão. Muitas conclusões são óbvias, mas somente à posteriori.
Uma vez, fiz um belo estudo, em que concluía que a falta de equipamentos do pátio causou um efeito em cadeia, engargalando o pátio em tamanho, em seguida impactando o número de veículos e, por fim, um segundo pátio. O modelo meio que testou várias combinações possíveis de efeitos causais. A explicação final do modelo encaixava certinho no comportamento histórico. E era tão óbvio! Tão óbvio que ninguém questionou o encadeamento lógico das coisas. Tão óbvio que alguns falaram que já sabiam que era isso mesmo. Mas, se sabiam, porque foi preciso um estudo tão grande para afirmar o óbvio?
A conclusão é que nada é óbvio. Mesmo o mais óbvio dos óbvios somente é óbvio à posteriori. Somente é óbvio depois de tirar toda a neblina da frente e ficar com o essencial. Somente é óbvio a posteriori.
Fácil de falar x Difícil de fazer
Outra dicotomia: é muito fácil falar, mas extremamente difícil fazer.
É fácil falar, em linhas gerais, alguma coisa bonita, que se encaixe no nosso modelo do que é certo fazer.
Em inglês, a expressão é “Talk is cheap” – “Falar é barato”. Fazer de verdade custa caro.
Na mesma linha, dizia o grande escritor Napoleon Hill que “A opinião dos outros é a commodity mais barata que existe”. E é mesmo. Todo mundo tem opinião para qualquer assunto. O ser humano é uma máquina de falar abobrinha. Uma metralhadora de besteiras. Fazer, que é bom, nada.
Prefiro um quilo de ação do que uma tonelada de conversa.
Para fechar, uma história, de um famoso monge budista, mais ou menos assim.
Um grande mestre budista estava em cima de uma árvore, meditando.
Passou um estudante, bem folgado. Ele viu o mestre em cima da árvore, e perguntou:
“Velhinho, tome cuidado para não cair da árvore”
O mestre arguiu:
“Quem deveria tomar cuidado é você, levando esta sua vida sem sentido”
Após tomar essa invertida, o estudante percebeu que o mestre não era qualquer um. Perguntou:
“Velhinho, você pode resumir o ensinamento em algumas palavras?”
O mestre respondeu: “Sim. Nós devemos fazer o bem, e deixar de fazer o mal”.
Estudante: “Só isso? Uma criança de três anos entende isso”.
Mestre: “Uma criança de três anos entende isso. Mas um velhinho, mesmo após 80 anos de meditação, não consegue fazer”.
Veja também:
Hoje tomei três táxis (ou uber) em duas cidades diferentes.
O texto “O novo homem voador” recebeu alguns bons elogios.
Escrevi um texto semelhante, porém muito mais simples, há uns 15 anos atrás. Na época, eu estava me desatando de algumas amarras – e me atando a outras – e me imaginei como seria alguém totalmente livre. Provavelmente poderia voar, de tão livre que seria. Então, do alto, veria que todas as pessoas estão presas por amarras.
Recentemente pensei em reescrever a história após ler uma frase de Nietzsche.
O pensador alemão Friedrich Nietzsche tem um estilo poético, aliado a ideias demolidoras, o que o faz ter citações memoráveis.
Não consigo reproduzir o estilo poético, mas ele disse algo mais ou menos assim.
Na nossa vida, temos que atravessar um rio. Na beira do rio, há a oferta de várias barcaças e várias pontes guardadas por semi-deuses. Mas o preço da passagem é a sua alma.
A conclusão de Nietzsche. Não siga por ponte alguma. Você é responsável por construir a sua própria ponte.
Para fechar, um comentário espontâneo do meu amigo Diego Piva, ao ouvir esta história: “Mas atravessar o rio, no braço, também é osso, hein”. Pura verdade…
Tenho uma pergunta, sobre física dos sons, que nunca consegui responder plenamente.
O som é uma onda, que tem uma amplitude e frequência, como na figura a seguir. Aliás, o comprimento de onda é o inverso da frequência, das aulinhas de física.
Nossos ouvidos ouvem sons numa determinada faixa de frequências (20 Hz ~20.000 Hz). Tanto as frequências abaixo quanto acima, não são captadas.
Por outro lado, se o som tiver uma amplitude muito alta, como a explosão de uma bomba, o tímpano de uma pessoa pode se romper.
Pergunta:
O que acontece se eu colocar o som numa amplitude extremamente elevada, a ponto de furar os tímpanos, mas numa frequência inaudível?
O tímpano vai ser prejudicado devido à energia que esta onda carrega? Ou
a onda vai se anular, e nada acontece?
Tentativa de resposta
Tenho uma tentativa de resposta, mas não tenho convicção sobre a mesma.
O som é um fenômeno puramente físico. O tímpano é como se fosse uma membrana de um tambor, que vibra devido à vibração do ar.
Se um som tiver frequência alta demais, o tímpano não tem tempo de reagir à excitação. Quando a membrana é excitada para “subir”, já está na hora de “descer” novamente, ou seja, a onda se anula. Portanto, para frequências muito altas, uma amplitude alta não vai explodir os tímpanos.
O tal de “ultrassom” é isso, uma onda acima do que conseguimos ouvir. Mas, embora o tímpano não responda ao ultrassom, alguma coisa dentro do corpo responde, no sentido de refletir a onda sonora. Portanto, mesmo não explodindo o tímpano, vai explodir alguma coisa dentro do corpo humano, que tem um comprimento de onda pequeno o suficiente (ou seja, um material denso o suficiente) para entrar em ressonância com esta onda.
E se o som tiver frequência abaixo do que ouvido consegue captar? O limite inferior audível teoricamente é menor do que 20 hz. Mas 20 Hz é praticamente zero, para a escala sonora. Na prática, um som em baixa frequência e alta amplitude vai explodir o tímpano, por estar na fronteira da faixa audível ao ser humano.
E a visão?
Podemos fazer a mesma pergunta, mas em relação à enxergar. Nós enxergamos uma faixa de frequências. E ficamos cegos se olhar para o Sol, por exemplo. E uma exposição a uma grande amplitude numa faixa invisível, vai nos cegar ou não?
Trilha sonora:
Com tantas ondas sonoras e eletromagnéticas, uma boa música para acompanhar este post: Wave – Tom Jobim
William Blake – Para ver o mundoVer o Mundo todo num grão de areia,e o Céu numa flor silvestre,Ter o Infinito na palma de sua mãoe a Eternidade em uma hora.
Prelúdio. Por que escrevo tão bem?
Mas que sujeito arrogante! Afirmar que escreve tão bem!
Na verdade, a frase acima é da autoria do grande filósofo alemão Friedrich Nietzsche. Ele tem um estilo poético, aliado a ideias contundentes. É um artista que usa uma martelo, e cuja habilidade é a de destruir as mais profundas convicções que temos: a moral, a bondade, a filosofia, o cristianismo.
Nietzsche escreveu capítulos como “Por que sou tão inteligente” e “Por que escrevo bons livros”, num livro autobiográfico chamado “Ecce Homo”. Ecce Homo vem do latim, algo como “Eis o homem”. Em bom português, imagino que ele quis dizer “Esse é o cara”. Nota-se que Nietzsche é alguém para ser extremamente amado ou extremamente odiado, não tem meio-termo.
O título real deste ensaio seria “Por que escrevo este blog”.
Ato 1. Por que escrevo este blog
Por que escrevo este blog, e por que escrevo tão bem (adotando a provocação de Nietzsche)? Há algumas respostas. Uma delas: tenho algo a dizer.
Há tantas ideias porcarias espalhadas por este mundo, que as pessoas às vezes podem se deixar levar por elas, somente pelo fato de não terem a chance de ouvir ideias antagônicas.
Ideias são como faróis luminosos. Há faróis grandes e brilhantes, que alcançam um grande número de pessoas. E há faróis retransmissores, menores, menos brilhantes, que têm menos alcance. Até mesmo o maior e mais brilhante farol precisa da ajuda desses retransmissores, porque a luz se dissipa no tempo e no espaço. Cada um de nós é um desses faróis, temos o nosso valor ao retransmitir ideias que valem a pena ser compartilhadas.
Ato 2. Ensinar e aprender
Outro motivo para escrever é o de aprender. A melhor forma de aprender não é estudando, mas sim fazendo, praticando, ensinando. E a minha forma de ensinar é através da palavra escrita.
Para tentar criar bons argumentos, tenho um checklist. Alguns dos critérios:
Citando o grande professor Otávio Manhães (do ITA):
“Se eu não conseguir ensinar física quântica para uma empregada doméstica, não sou um bom professor”.
Ato 3. Ilhas de conhecimento
Minhas anotações em cadernos sempre foram tão bagunçadas que não serviam para nada. Ao contrário, escrever aqui é uma forma de organizar e registrar ideias. Indexar conhecimento.
Cada texto é como se fosse uma ilha, uma ilha de conhecimento. E cada comentário das pessoas que leem esses textos são novas ilhas de conhecimento. Conectar ilhas diferentes leva a novos insights. Com isso, estarei preparado quando preciso. Por exemplo, quando surgiu um convite da revista Opiniões (aqui neste link) para falar sobre planejamento florestal, eu já tinha um texto-base para guiar o texto final.
Eu gosto da imagem de ilhas de conhecimento, se conectando através de pontes de imaginação, formando novas ilhas de aplicações e continentes de inovações. Já o pesquisador Steven Johnson criou o termo “possível adjacente”. A ideia é que inovação não ocorre em saltos, mas expandindo os limites do conhecimento existente.
Epílogo.
Para fechar, uma citação adaptada de Carl Sagan, dedicada às pessoas com quem discuti conceitos, ideias, teorias, percepções, aplicações.
Diante da imensidão do tempo e da vastidão do espaço, foi um prazer encontrar cada um dos meus amigos nesta época, neste planeta.
Atualizado com a resposta oficial.
Neste post, foi apresentado o interessante Desafio do Instituto Penrose. Interessante porque os melhores supercomputadores não conseguem resolver, mas é mais ou menos simples para um ser humano.
https://ideiasesquecidas.com/2017/03/30/desafio-do-penrose-institute/
Brancas jogam e empatam ou vencem
A chave é perceber que as peças Pretas estão travadas. As únicas peças que se movem são os bispos pretos, que não ameaçam o Rei Branco enquanto o mesmo estiver numa casa branca.
Portanto, basta o Rei Branco ficar andando aleatoriamente pelas casas brancas. Nunca será ameaçado. Após enfadonhos 50 movimentos de cada lado, o jogo será considerado empatado pela regra abaixo.
Regra dos cinquenta movimentos: é considerado empate se não há captura ou movimento de peão nos últimos 50 movimentos de cada jogador.
Podem existir outras respostas, afinal, a imaginação humana é inigualável!
Alguma outra solução?
Solução alternativa. A solução do petista.
Discutir com petista é como jogar xadrez com pombo. Ele…
Ver o post original 68 mais palavras
As palavras relacionadas a “mentor” estão na moda atualmente.
O primeiro mentor da história data de mais de 3 mil anos atrás. O nome dele era Mentor. Era o professor de Telêmaco. Telêmaco era o filho de Ulisses (ou Odisseu), o herói grego da Guerra de Troia e da Odisseia.
Ulisses partiu para a guerra, retornando 20 anos depois. Enquanto isso, na angústia da espera pelo retorno de Ulisses, Telêmaco recorria a Mentor para aconselhá-lo.
Na mitologia grega, a sabedoria não era algo do ser humano, ela vinha dos deuses. E a deusa da sabedoria era Atena.
Quando necessário, Atena encarnava em Mentor, para colocar as palavras de sabedoria em sua boca, e assim orientar Telêmaco corretamente.
Portanto, faz 3 mil anos que precisamos de um Mentor para que a sabedoria divina chegue a nós.
Do primeiro dia do pré primário até o último dia da pós-graduação, tive um único modelo de ensino: há uma resposta errada (a minha) e há uma resposta correta, aquela no fim do livro.
Inovadores são os loucos. Os desajustados. Os rebeldes. Os criadores de caso. Os que são peças redondas nos buracos quadrados.Steve Jobs.
Navegadores antigos tinham uma frase gloriosa:
“Navegar é preciso; viver não é preciso”.
Quero para mim o espírito desta frase,
transformada a forma para a casar como eu sou:Viver não é necessário; o que é necessário é criar.
Não conto gozar a minha vida; nem em gozá-la penso.
Só quero torná-la grande,
ainda que para isso tenha de ser o meu corpo e a (minha alma) a lenha desse fogo.Só quero torná-la de toda a humanidade;
ainda que para isso tenha de a perder como minha.
Cada vez mais assim penso.Cada vez mais ponho da essência anímica do meu sangue
o propósito impessoal de engrandecer a pátria e contribuir
para a evolução da humanidade.É a forma que em mim tomou o misticismo da nossa Raça.
Propriedade privada
Vi num livro que o filósofo inglês John Locke (1632-1704) foi o criador do conceito de propriedade privada. Antes dele, o dono das terras era o rei. Mas por que o rei era o dono de tudo? Não era por acaso. O rei era o representante de Deus na Terra. Deus era o dono das terras, e o rei era meio que o “administrador”.
Tudo mudou com John Locke. Ele fundamentou a ideia de que a propriedade da terra poderia ser de um ser humano comum, com a teoria do valor e propriedade. “A posse de produtos e propriedades é justificada pelo trabalho exercido para produzir tais produtos benéficos à sociedade”.
E o Rei? O Rei deveria garantir a propriedade privada do indivíduo, em troca dos impostos e obrigações do cidadão. Garantir segurança jurídica neste contrato social entre o Estado e Indivíduo.
Legal, não? Mas será que Locke teve esta ideia sozinho? Ele estava sentado, e a ideia surgiu do nada em sua cabeça?
Não. Nunca é assim.
Por experiência própria, as ideias não surgem na cabeça de uma pessoa. As ideias estão no ar, uma parte na mente de uma pessoa, outra parte na mente de outra, outra parte em livros antigos, etc… E, muitas vezes, a pessoa que consegue colocar a ideia no papel leva os créditos, mas é somente um “ladrão de ideias”. Locke deve ter conversado com diversas pessoas para chegar à esta teoria. Entretanto, o crédito ficou com ele, porque a história não consegue registrar todas as pessoas que participaram da construção da ideia.
Um autêntico ladrão de ideias
Eu mesmo já levei muitos créditos por ideias que não eram minhas, sou um autêntico ladrão de ideias.
Por exemplo, teve um colega que tinha a percepção de que o estoque de material tinha baixado demais, e que a empresa tinha corrido um grande risco com isto. Simplesmente testei a percepção dele com histórico real e fiz algumas projeções numéricas de cenários, para concluir que realmente ele estava certo. Apresentamos o trabalho, que foi bem elogiado. Este colega sozinho não conseguiria fazer este estudo, por ele não dominar a técnica suficiente para colocar o trabalho no papel, mas sem ele, este estudo nem começaria.
Catalisador de ideias?
Talvez um “catalisador de ideias” seja um termo mais polido. Catalisador, das aulas de química, é um elemento que ajuda numa reação química, porém não toma parte dele.
Um exemplo famoso é o da camada de ozônio da atmosfera, que nos protege dos raios ultravioleta.
Duas moléculas de ozônio (O3) se decompõe em 3 de oxigênio (O2):
2 O3 3 O2
Mas se é isso, por que proibiram produtos com clorofluorocarbono nos anos 90?
Porque o cloro atua como um catalisador. Ele facilita a decomposição do ozônio em oxigênio:
Cl + O3 → ClO + O2
ClO + O3 → Cl + 2 O2
O cloro entra, ajuda a transformar o ozônio em oxigênio e sai da mesma forma que entrou, ou seja, pode ser reaproveitado para ajudar em milhões de reações deste tipo.
Um corretor de imóveis é um catalisador. A equação final é: vendedor vende e o comprador compra. Mas, é mais fácil o vendedor contatar um corretor, o comprador contatar um corretor, e o corretor fazer o link. Atualmente, com sites eletrônicos, só mudou a figura do corretor: ao invés de um ser humano, é um site.
Um mediador de conflitos é um catalisador. Um caso famoso é o de William Ury, que intermediou a briga entre Abílio Diniz e o grupo Casino pelo controle da empresa Pão de Açúcar.
Mas “catalisador de ideias” não é um bom termo. Porque um catalisador não faz nada. É fraco. Já “ladrão de ideias” é mais forte. Um ladrão tem que ter uma técnica, fazer um trabalho e ter uma intenção de chegar em algum lugar. Não tem que pedir, tem que roubar mesmo.
Da propriedade
Imagino John Locke, andando no mercado, e ouvindo o feirante: “Moro na minha casa há 20 anos, e o Rei me despejou para construir uma estrada. Desmatei, fiz a terraplanagem do terreno, construí tudo, e saí de mãos vazias. Por que a minha terra não é minha?”.
Agora, discutindo com algum colega especialista em direito: “Mas se a propriedade é do cara, ele é uma espécie de rei daquele pedaço de terra. E se ele for o rei daquele pedaço de terra, por qual motivo teria alguma lealdade ao Estado, ao rei de verdade?”
Agora, lendo obras como o Leviatã de Thomas Hobbes: a vida do ser humano é brutal, curta, miserável, e que necessitamos de garantias de que os contratos feitos, assim como os direitos, sejam garantidos. Para isto, cedemos parte de nossos direitos ao Estado.
Por fim, imagino Locke redigindo sua própria teoria, juntando elementos cá e lá de forma coerente, colocando no papel ideias que estão no ar, e construindo uma obra que viria a ser referência para muitos outros ladrões de ideias!
Nota: Jean Jacques Rousseau não foi citado porque ele é posterior à Locke, ou seja, ele roubou algumas das ideias descritas para desenvolver seu conceito de Contrato Social.
“Bons artistas copiam, grandes artistas roubam” – Pablo Picasso
Links
https://en.wikipedia.org/wiki/John_Locke
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_oz%C3%B4nio-oxig%C3%AAnio
https://en.wikipedia.org/wiki/Thomas_Hobbes
Abílio Diniz x Casino
http://epoca.globo.com/tempo/noticia/2015/06/william-ury-quando-nos-influenciamos-fica-facil-influenciar-os-outros.html
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