

Artigo que escrevi, em parceria com os colegas Andréia Pimentel e Diego Piva, na revista Opiniões.
Link: https://issuu.com/opinioesbr/docs/opcp47/s/10561470
Veja também:
Castelo encontrou um amigo, num dos bares do Rio de Janeiro. Estava de férias, de volta ao Brasil após um ano no exterior. Estava numa bela situação financeira e não media esforços para ostentá-la: roupas, sapato, relógio da melhor qualidade.
Após algumas cervejas e muito papo furado, o amigo perguntou como ele tinha conseguido chegar onde chegou.
Castelo, todo cheio de si, contou a sua história.
Ele vivia em estado de eterna penúria, fugindo de pensão em pensão, até que um golpe de sorte mudou a sua vida. Num congresso de economia, de última hora um palestrante faltou. Um conhecido dele sabia que ele era um bom contador de histórias, e o chamou para cobrir a vaga. “Nem sei muita coisa de economia, mas vamos lá, pensou”. Deu uma lida na definição de economia e dormiu em cima do livro.
Chegando no palco, ele começou a descrever exatamente a definição que ele tinha decorado. Cinco minutos depois, já não tinha o que falar, e começou a se desesperar. Daí, começou a inventar coisas. Falou que era um profundo conhecedor da experiência econômica na ilha de Java.
Na ilha de Java todo mundo é rico. Todo mundo tem direito a um iphone, mas apenas um, por pessoa.
Eles conseguem isto a partir de uma distribuição justa de renda: os ricos financiam os pobres, de modo que todos têm a mesma renda.
Ele tinha ouvido falar de Keynes, na faculdade, algo como os gastos públicos são bons em épocas de crise. Então, se é bom, que tal se todos os gastos fossem públicos? Para todos os gastos serem públicos, todas as empresas têm que ser públicas e todo o emprego, público. Todos são empregados do estado, que garante a regra da “tigela de ferro” para todos.
A “tigela de barro” é o mundo capitalista. Cada um por si, mercado livre. A “tigela de ferro” é o sistema social da ilha: o governo cuida de todos, previdência garantida, emprego garantido. É claro que há limitações. Se o estado é responsável pela alocação do emprego de todos, possivelmente nem todos teriam a escolha do emprego, é o estado que definiria o melhor papel de cada um, como uma engrenagem numa grande máquina.
E todos eram muito felizes, iguais e bem alimentados.
Sendo todos felizes, eles tinham a melhor educação do mundo. Também a melhor saúde do mundo.
Ninguém comete crimes, se o fizerem, basta uma conversa séria dos sociólogos da ilha para eles voltarem ao normal. Portanto, não há prisões, apenas direitos humanos.
O ouro é utilizado apenas para o comércio com o exterior. Dentro da ilha, todos desprezam o ouro e outros ganhos materiais. Para simbolizar isto, o ouro é utilizado para fazer o vaso sanitário das casas da ilha, literalmente cagam no ouro.
Há cotas para todos os cargos e profissões, representando exatamente a extratificação racial da sociedade.
Na ilha de Java, todos são amigos, e já são dois mil anos de prosperidade.
Fecha aspas.
Com este discurso, Castelo ganhou notoriedade nos jornais ideológicos. Passou a ser celebridade, constantemente convidado a participar de debates, escrever livros e artigos. Sempre repetia a mesma história, do começo ao fim. Quando questionado, era só falar que em Java, funciona.
Ganhou o apoio do ministro da fazenda. Virou celebridade na internet. Ganhou uma coluna numa revista ideológica, onde criticava o capital, a ganância, os empresários. Almoçou com o presidente da República.
Na cara de pau, copiou o símbolo da linguagem Java como símbolo de sua coluna. Java é uma linguagem de programação, cujo nome veio de um café produzido na ilha de Java.
Um dia, a imprensa descobriu um marinheiro que realmente era javanês, e queriam entrevistá-lo. Castelo suou frio, temendo ser desmascarado. Mas, o destino quis que ele continuasse o seu teatro. O tal marinheiro não falava inglês nem qualquer outra língua inteligível. Então, o próprio Castelo foi chamado para ser o tradutor. Ele decorou duas frases no malaio javanês: “Bom dia” e “diga mais sobre você”. E na entrevista inteira, o que ele “traduziu” para o português foi exatamente a mesma história que já fora contada inúmeras vezes.
E assim, de cargo político em cargo político, hoje ele é embaixador brasileiro nas ilhas do Pacífico. Ele é a prova viva de que o paraíso social, em Java, funciona.
Terminaram a conversa com um brinde a todos os brasileiros, a todos os javaneses e a todos os (ingênuos) que acreditaram em sua história.
Referências
O homem que sabia javanês – Lima Barreto
A Utopia – Thomas More
Eis aqui uma grande oportunidade. Para aqueles curiosos sobre o nanodegree de carros autônomos da Udacity, aqui está um preview, para acessar o conteúdo do curso, por tempo limitado.
http://blog.udacity.com/2017/04/free-sneak-preview-self-driving-car-nanodegree-program.html
Divirta-se.
Em diversas ocasiões, discuti ideias de projetos com o meu colega Cláudio Ortolan. Alguns de meus questionamentos eram do tipo “vai custar caro demais”, “temos orçamento para tal?”
“Quão excelente é o projeto?”
Só que não. As pessoas são corajosas, altruístas e belas.
Li alguns artigos recentemente, destacando cientificamente que as pessoas são covardes. Mais ou menos assim, o erro de um falso positivo é pequeno, apenas um susto: se o homem das cavernas confunde uma tartaruga com um tigre, não tem muito problema. Mas um erro de um falso negativo é enorme: se o o mesmo confunde um tigre com uma tartaruga, já era, não vai deixar os seus genes para a geração seguinte.
Outro artigo dizia que as pessoas eram egoístas primeiro, para depois, se sobrar algo, pensar em altruísmo. Quem fosse muito altruísta acabava sem comida, e tchau para os seus genes bonzinhos. O autor tinha feito um grande estudo estatístico mostrando isto.
Ora, do ponto de vista evolutivo, coisa e tal, pode até fazer sentido. Na prática, também, acho complicado confiar 100% que as pessoas sempre vão ajudar. Do ponto de vista pragmático, tenho que me defender, até certo ponto.
Entretanto, ter uma postura assim não ajuda em nada. Se um pessoa considera o mundo covarde e feio, o mundo realmente será covarde e feio para ela.
A partir de um certo ponto, devemos adotar a postura de que as pessoas são corajosas, altruístas, belas e sempre irão ajudar. Não tenho estudo científico nenhum, zero dados estatísticos comprovando que o altruísmos e a coragem são bons.
Tenho apenas um sentimento: a Esperança.
Hoje (19/04/2017) a Klabin S.A. completa 118 anos de idade. Numa época conturbada como a nossa, onde metade das empresas não passa de 4 anos de vida, podemos perguntar Qual o segredo para viver tanto?
Planejamento e Gerenciamento
Profissionais
“Treino é treino, jogo é jogo”, já dizia o ditador popular futebolístico.
O projeto LIGO foi construido para capturar as tais ondas gravitacionais de Einstein. Elas tinham sido previstas há 100 anos, mas até o momento ninguém havia conseguido construir equipamentos sensíveis o suficiente para captá-las.
O LIGO consiste em 2 detectores gigantescos em formato de L com braços de 4 km, mantendo vácuo interno, e com espelhos refletindo raios laser, ao custo de alguns bilhões de dólares.
Portanto, imagine o problema. Um equipamento gigantesco, projetado para capturar onduletas minúsculas a bilhões de anos-luz de distância, sem que ninguém saiba exatamente se elas serão mesmo capturadas, quando aparecerão, e qual o formato delas… É a situação descrita, de treinos eternos por dezenas de anos, até que um dia pode (ou não) ter o jogo real.
O “trote”
A solução: aplicar um “trote” em si mesmos.
Em 2009, os pesquisadores criaram um mecanismo na qual uma equipe pequena (5 pessoas) poderia criar um evento falso. Eles poderiam adicionar secretamente um sinal simulando a tal onda gravitacional, e enganar o resto do time. Esta equipe secreta deveria manter sigilo absoluto nesta operação, sendo que nem a alta gerência poderia saber se a informação detectada era fake ou não.
Toda a equipe de pesquisa sabia que havia a possibilidade de sinais falsos serem propositalmente gerados, mas não saberiam se um sinal específico era verdadeiro ou falso. Este mecanismo é muito bom, porque obriga que os pesquisadores façam um check duplo, triplo, quádruplo, em todas as hipóteses imagináveis: erro nos sensores, ruído vindo de alguma outra fonte, problemas mecânicos nos equipamentos, erros de interpretação, etc… Seria uma forma de policiar a si mesmos, já que é muito fácil cometer um erro nesta situação.
Eis que, em setembro de 2010, o LIGO captou um sinal. Era um sinal diferente de todo ruído terrestre até então captado. Os pesquisadores se movimentaram, concluíram que era um evento estranho, e passaram a investigar o mesmo a fundo. Chamaram este sinal de “Cachorro Grande”, por esta ter ocorrido na direção da constelação de “Canis Major”.
Assim, pelos próximos 6 meses os pesquisadores diretamente ligados ao LIGO, e uma rede de mais de 700 pesquisadores ao redor do mundo, passaram a investigar todos os detalhes do evento “Cachorro Grande”. Seria um erro de medida? Seria isto real? Haveria problemas no hardware? Erro de interpretação? Como fazer para tanta gente assim concordar com as conclusões de uma investigação tão fora da realidade quanto esta?
Em março de 2011, após infindáveis discussões, eles tinham fechado um artigo descrevendo o evento de detecção de ondas gravitacionais. Um grupo de mais de 300 cientistas se reuniu num hotel na Califórnia, com mais algumas centenas conectados pela internet, e votaram a submissão do artigo para uma revista científica. Após inúmeros discursos, contestações, divagações, eles finalmente aprovaram a publicação do artigo.
Então o diretor do Laboratório LIGO, Jay Marx, tomou o palco. Ele estava carregando um envelope no seu bolso havia seis meses. O envelope continha a verdade, sobre os dados serem falsos ou não. Seria a diferença entre um prêmio Nobel ou alguém rindo da cara deles. E, finalmente, ele abriu o envelope, para dizer que esses dados eram falsos, injetados artificialmente.
Os pesquisadores abriram champanhe, assim mesmo. Se o jogo não foi jogado, pelo menos tinha sido um treino da mais alta intensidade, capacitando-os para um futuro jogo real.
O Jogo Real
Cinco anos depois, no final de 2015, os detectores do LIGO captaram um sinal diferente de tudo o que já tinham visto antes.
Eles tomaram como base o checklist e os questionamentos do trote de 5 anos atrás, para a checagem de tudo o que seria possível. E o sinal passou por todos os critérios. Desta vez, não era um trote programado. Eram as ondas gravitacionais, com nível de confiança de 99.9999 porcento.
Cinco meses depois, eles tinham plena confiança de que finalmente tinham conseguido detectar as tais ondas gravitacionais. Após algumas dezenas de publicações, (https://www.ligo.caltech.edu/page/detection-companion-papers), eles anunciaram publicamente a descoberta das ondas gravitacionais (e o ponto alto de suas carreiras é que ganharam um post neste blog, sobre as ondas gravitacionais, clicando aqui).
Como se preparar para um grande jogo, que acontece esporadicamente ou nem venha a acontecer? Uma das formas é com simulações do jogo, assim como fazemos simulados de cursinho para o vestibular.
Hércules era um dos cavalos que trabalhavam na fazenda Mundo.
A fazenda estava sob nova direção. Durante vários anos, os Touros tinham o seu controle. Mas, devido a alguns anos de baixa produtividade, os acionistas contrataram uma empresa de consultoria, a Raposa Gestão de Negócios. Esta fez um power point identificando excesso de pessoal, salários acima do mercado, falta de metas e falta de processos.
Diante do potencial de ganho imediato de mais de 20% prometido pelo power point, os acionistas compuseram uma nova diretoria, composta inteiramente pelos Lobos. Os Lobos tinham feito os melhores MBA e trabalhado muito próximos ao mercado financeiro. Nada conheciam de plantar ou colher. Eles diziam que não precisavam saber de operar o negócio, mas sim analisar os números que este gerava.
Já no primeiro dia da nova gestão, eles demitiram 40% dos funcionários, extinguiram algumas seções supérfluas como o atendimento a cliente, e mudaram totalmente o sistema de gestão: a gestão pelo chicote.
Foi no novo sistema de gestão pelo chicote, que Hércules sentiu mais. Os novos diretores eram extremamente agressivos, e toda a gestão abaixo seguia a mesma linha.
Os novos supervisores da fazenda eram Porcos. De agora em diante, eles tinham dois instrumentos a serem utilizados: a cenoura e o chicote.
Com eles, era “sangue nos olhos” e “faca nos dentes”. Metas agressivas a serem batidas, mês após mês. Aos poucos que se destacavam, o prêmio: as cenouras. Hércules gostava bastante de cenouras. Receber cenouras era viciante. Um mês com cenouras, e ninguém mais queria comer alfafa, que era seca e sem gosto. Até os filhos de Hércules começavam a pedir cenouras todos os dias.
Aos muitos que ficavam abaixo das metas, o chicote. Algumas ofensas verbais, “palerma”, “retardado”, “fracote”, “brochado”, descendo ao nível de palavrões muito mais pesados. Broncas em público, torturas verbais. Aos 10% piores funcionários do mês, a humilhação total. Estes tinham que passar por um “trote”, que variava todos os meses: ser alvejado por ovos, ficar um dia vestido de galinha, ajoelhar-se e fazer reverências para todos os que encontrassem na fazenda… Quem não fizesse isso, era despedido. Às vezes, os coitados eram despedidos mesmo passando pelo trote.
Hércules viu um amigo, o Sansão, passando por um desses trotes. Ele não tinha conseguido cumprir a meta de área de terra arada. Sansão passou o dia se arrastando na lama, e no fim da tarde foi demitido assim mesmo. Hércules não queria passar pelo mesma humilhação, e passou a trabalhar mais horas por dia, com mais afinco, a fim de cumprir as metas estabelecidas e levar as cenouras para casa.
Os resultados foram aparecendo para a Fazenda. Mais produção, com menos mão-de-obra. Menor custos, porque as cenouras eram muito mais escassas do que o chicote. Diretores Lobos aparecendo em capas de revistas de negócios, e acionistas felizes.
Mas, na linha de produção, Hércules viu coisas assustadoras. Um dos supervisores porcos, a fim de cumprir a meta da semana (agora era semanal), roubou uma fatia da produção de outro supervisor, sendo este último humilhado e demitido a seguir. Ele continuou a fazer o mesmo todas as vezes em que não conseguia atingir a meta, até que um dia ele sofreu do mesmo veneno: roubaram a sua produção, e ele caiu em desgraça.
Tinha outro supervisor que não queria parar para realizar manutenção preventiva nos equipamentos. Parar significava perder uns 10% de produção da semana, o que era inaceitável para alguém que sempre tinha batido metas. Ele passou vários meses discursando que as ferramentas não precisavam de manutenção. Até que um dia, um dos carrinhos que levava a produção tombou, matando dois burros, duas galinha e um gato. Mas tudo bem, diziam os Lobos, eram só animais mesmo.
A qualidade também caiu bastante. Como a produção era medida por peso, os supervisores passaram a colocar junto pedaços que antes jogavam fora, como casca, galho, terra. O controle de qualidade de vez em quando barrava algum lote, e quando isto acontecia, aconteciam brigas homéricas, a ponto de chegar às vias de fato. Afinal, um lote barrado significava ficar entre os 10% piores. E, muitas vezes, a direção também fazia vista grossa à qualidade, já que o consumidor final não sabe diferenciar mesmo um produto top de outro mais ou menos.
O pior de tudo era a visão míope em relação ao futuro, meio-ambiente e comunidades. Por exemplo, eles usavam o terreno até a exaustão, e não tomavam medida alguma para preservar o mesmo após a colheita (porque custa dinheiro e não gera produção). Resultado: erosão, que não vai gerar efeitos imediatos, mas alguém vai sofrer com isto daqui a uns 10 anos.
Entretanto, Hércules não estava muito preocupado com tudo isso. Se os diretores tinham MBA, era porque sabiam o que estavam fazendo. A ele, só cabia fazer o seu trabalho e cumprir as metas. Contudo, mês após mês, as metas foram ficando mais e mais difíceis. Se ele produzia 100, no mês seguinte pediam 110, depois 120, 130. Afinal, se a régua não subisse, qual seria o propósito de ter metas desafiadoras? Hércules passou a trabalhar até tarde da noite, e em fins de semana. Férias ou feriados, só se fosse para adiantar um pouco das metas do período seguinte. Não tinha tempo de pensar, de cuidar dos filhos ou de si mesmo.
Enfim, no mesmo mês em o diretor geral da fazenda foi capa da revista “Tubarões S.A.”, Hércules bateu o seu recorde pessoal de produção e sofreu um ataque cardíaco fulminante, caindo duro, sem tempo nem de se despedir de seus entes queridos. “Imprevistos acontecem”, comentou o seu supervisor, lamentando a falta que Hércules vai fazer para ele cumprir a cota da semana.
Neste post, foi apresentado o interessante Desafio do Instituto Penrose. Interessante porque os melhores supercomputadores não conseguem resolver, mas é mais ou menos simples para um ser humano.
https://ideiasesquecidas.com/2017/03/30/desafio-do-penrose-institute/
A chave é perceber que as peças Pretas estão travadas. As únicas peças que se movem são os bispos pretos, que não ameaçam o Rei Branco enquanto o mesmo estiver numa casa branca.
Portanto, basta o Rei Branco ficar andando aleatoriamente pelas casas brancas. Nunca será ameaçado. Após enfadonhos 50 movimentos de cada lado, o jogo será considerado empatado pela regra abaixo.
Regra dos cinquenta movimentos: é considerado empate se não há captura ou movimento de peão nos últimos 50 movimentos de cada jogador.
Podem existir outras respostas, afinal, a imaginação humana é inigualável!
Alguma outra solução?
Solução alternativa. A solução do petista.
Discutir com petista é como jogar xadrez com pombo. Ele vai derrubar as peças, cagar no tabuleiro e sair cantando vitória.
Atualização:
Veja a solução do prof. Aílton, que postou um link de sua resposta nos comentários deste blog.
Atualização 2: O meu amigo Marcos Melo recebeu a resposta oficial do Instituto Penrose sobre o desafio. Não achei um link para o mesmo, portanto posto abaixo prints do e-mail recebido.
Não acho que haja uma regra absoluta, que valha para todos os casos, “Nunca doe” ou “Sempre doe”.
Dar esmolas é bom ou ruim?
Por que dar esmolas ou não?
“Qual o conselho de vida que você daria para um adolescente de 17 anos, de família humilde, que está começando a vida profissional agora?
Essa pergunta me foi feita há uns 3 dias atrás, de bate-pronto.
A minha resposta foi:
“Não tome atalhos”
Há várias situações na vida em que podemos escolher alguns caminhos. O caminho normal é trabalhoso, lento, porém correto e honesto. Como é um caminho difícil, é possível que surjam pessoas oferecendo um caminho alternativo, com promessas de sucesso fácil e rápido. Tais caminhos são sempre perigosos e desonestos.
Não compensa pegar o atalho. É sempre alguém querendo lucrar às suas custas.
Quer chegar logo no fim? A vida te mostrará a porta de saída.
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